RFID
Primeiramente, para percebermos o RFID o que é, para que serve e que tipos existem, devemos saber o que significa. Esta sigla representa "Radio-Frequency Identification" ou, em Português, identificação por radio-frequência. No entanto, esta explicação é bastante redutora por isso, passamos a uma explicação mais detalhada sobre a tecnologia.


RFID o que é então?
O RFID é um sistema para identificar objetos, transmitindo dados sobre os mesmos, através de ondas de radio-frequência. Para isto, são usadas tags RFID, que são simplesmente uma antena e um chip integrados dentro de uma etiqueta. Além disso, são usados leitores e antenas, os primeiros, para descodificar a informação que as antenas recolhem das tags RFID.
Para que serve o RFID?
Para percebermos para que serve o RFID, basta percebermos para que serve um sistema baseado em etiquetas com códigos de barras tradicionais, que nos permitem identificar produtos e associar-lhes informação. Além de todas as capacidades que nos proporcionam os códigos de barras, um sistema de identificação por rádio-frequência ainda adiciona benefícios à equação, tais como:
- Uma tag RFID pode ser lida e escrita inúmeras vezes, só perecem se sofrerem danos físicos ou desgaste;
- As tags RFID podem ser lidas às centenas em simultâneo e sem precisar que estejam visíveis;
- Podem conter muito mais informação do que uma etiqueta tradicional, já que não têm a limitação do tamanho.
- O conteúdo das tags pode ser protegido contra escrita;
- As etiquetas podem na mesma ser impressas com informação visível;

Categorias RFID
A principal aplicação desta variante está na identificação animal, já que é a única frequência que permite que o sinal atravesse o corpo do animal.
Esta apresenta desvantagens no que toca à capacidade de memória baixa dos chips e o custo elevado das tags.
Esta variante do é utilizada principalmente em controlo de acessos, transferência de dados, pagamentos automáticos, passaportes e bilheteira.
Dentro desta variante está contido o RFID NFC, que é um standard ISO e funciona exatamente na frequência 13,56 MHz. Esta tem a sua maior vantagem no facto de quase todos os telemóveis neste momento estarem a ser produzidos com a capacidade para ler nesta frequência.
O RFID UHF é a versão mais versátil e poderosa da tecnologia e ao mesmo tempo, a menos dispendiosa. Os equipamentos necessários têm um custo superior, mas as tags custam, geralmente, menos do que uma pastilha elástica.
As aplicações do RFID UHF extendem-se a, gestão de inventários, controlo de ativos, controlo de acessos, sistemas anti-roubo, sistemas POS, entre muitos outros.
RFID Passivo e Ativo
Uma distinção importante a fazer neste âmbito, é entre RFID passivo e RFID ativo. E podemos distingui-los apenas dizendo que no que no primeiro caso, a tag é apenas composta por uma antena impressa e um chip, enquanto que no segundo, a tag é além disso, alimentada por uma bateria.
De uma forma mais detalhada, as tags passivas, não tendo fonte de alimentação, recebem energia que é emitida através das ondas RF por parte das antenas, e utilizam parte dela para, por sua vês, enviar os dados às próprias antenas. Enquanto que as tags ativas, tendo fonte de alimentação própria, utilizam a energia da sua própria bateria, para enviar os dados às antenas. Assim sendo, as tags ativas, têm uma disponibilidade energética maior, permitindo-lhes emitir a distâncias muito maiores (30 - 100+ metros) do que as tags passivas.
Também é importante frisar que o RFID ativo funciona principalmente na frequência de 433 MHz.